Mateus 9:
10-E aconteceu
que, estando Jesus em casa, à mesa, muitos publicanos e pecadores vieram para
cear com Ele e seus discípulos. 11-Quando os fariseus viram isso, perguntaram aos discípulos
dele: “Por que ceia o vosso mestre com publicanos e pecadores?” 12-Mas Jesus, ouvindo, responde: “Os sãos não
necessitam de médico, mas sim, os doentes. 13- Ide, porém e aprendei o que significa: Misericórdia quero,
e não sacrifício. Porque eu não vim chamar os justos, mas os pecadores, ao
arrependimento.
Sempre almoço sozinho.
E às vezes preciso de muito espaço pra ficar sozinho. Sempre
fui assim.
Todavia, nos três últimos dias, dois colegas decidiram comer no serviço,
de forma que temos
almoçado juntos.
Pois bem, entendam
que um deles é assembleiano, o outro é leigo e eu sou...bem, eu
sou eu mesmo.
No entanto, na mesa não foi posto nada disso;
Na mesa só aconteceu a comunhão da comida!
O pouco que tínhamos foi dividido e
todos se fartaram.
Naqueles poucos momentos aconteceu o milagre
da paz.
Senti a presença d'Ele naquela dinâmica;
Senti o amor d'Ele e fiquei constrangido...
Foi então que percebi:
Eu sou o pecador.
Eu sou o doente que necessita do Médico
Percebi que o chamado do discípulo
É um chamado a estar sendo curado todos os dias
É um chamado de aprendizado diário sobre suas misericórdias
É um chamado a arrepender-se de nossas pretensões teológicas
É um chamado a entender de uma vez por todas
que deve-se parar de cobrar impostos doutrinários,
ou impor sacrifícios canônicos para a comunhão;
E conceber , no íntimo, que a único dogma que vale é o amor.
Escrevo isso com todo cuidado, não como quem ensina,
mas como quem está aprendendo.
Maciel 13/03/2015
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