quarta-feira, 25 de março de 2015

CAIO FABIO D'ARAÚJO FILHO

Da série "UM DOS POUCOS QUE ADMIRO E RESPEITO", transcrevo aqui um texto simplesmente fabuloso e fabulosamente simples desse meu mano amado



FALANDO DA CRECHE DO AMOR QUE FREQUENTO...

Meu amor é ainda um amor infante e tolo…
Sim, é impaciente, é exasperado, é aflito pela prova, é zeloso de nada, é cansável com facilidade, espera que a injustiça seja vingada por outros [não por mim...], alegra-se apenas com a verdade que me seja conveniente, e não suporta tudo, nem crê em tudo e não espera tudo...
É amor de menino, por mais homem que eu me pense...
Sim, meu amor é pobre, é apressado, é capaz da deselegância e da irritação...
Até os que eu amo de modo visceral, como minha mulher, filhos, netos, mãe, irmãs e parentes... — ainda amo com imperfeição, por mais que alguém julgue que assim não seja...
Entretanto, sinto que a cada contradição da vida, a cada desgosto em relação a quem amo ou ao meu amor pelos que digo e sei amar, percebo que cresço...; sim, vejo que na contradição o amor dá saltos para além das imperfeições, minhas e dos outros...
Assim, esquecendo tropeços e criancices, busco a cada dia amar com adulteza, conforme Jesus.
Portanto, prossigo para o Alvo; e o Alvo é fazer de mim puro amor na vida; neste e na vida porvir; posto que meu destino seja Deus; e Deus é amor!
Sem desistir jamais..., Nele,

Caio
5 de setembro de 2009
Lago Norte
Brasília
DF


 Maciel 25/03/2015

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